sábado, 27 de novembro de 2021

A GARÇA , OS PEIXINHOS E O CARANGUEJO

A GARÇA ARDILOSA E OS

PEIXINHOS INGÊNUOS


MATEUS 7.15 "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores."

Uma garça havia ficado muito velha e preguiçosa e já não tinha ânimo para pescar os peixes na lagoa e ela ficou pensando num plano, um ardil, como é que ela poderia conseguir os peixes para se alimentar sem fazer muito esforço e ela teve uma ideia e a garça velha foi até a beira do lago e começou a chamar todos peixinhos, os peixinhos eram desconfiados porque sabiam que garças era velha mas era perigosa mas a garça dizia que tinha uma notícia muito urgente e muito importante para dar aos peixinhos, e começou a convocar os peixinhos e os peixinhos então guardando uma distância razoável da garça que estava na margem do lago eles começaram a colocar a cabeça para fora então a garça quando viu que todos peixinhos estavam ali ouvindo a garça disse, queridos peixinhos tenho uma triste notícia para dar a vocês, eu estava voando por aí e vi os homens derrubando árvores com tratores e máquinas e abrindo uma estrada e segundo eu ouvi os homens conversarem a estrada vai passar aqui em cima do lago, este lago vai ser drenado e todos os peixes morrerão.
Os peixinhos ficaram apavorados, não é possível Dona Garça, não é possível.
É, infelizmente, infelizmente é verdade, os homens estão construindo uma estrada além das montanhas, esta estrada vai passar aqui sobre o lago e todos os peixes morrerão.
E os peixinhos começaram a chorar.
Que tristeza que fim, que tragédia.
E a garça disse:
Que pena que vocês não podem voar como eu porque se vocês pudessem voar como eu logo depois das montanhas tem um lago muito maior do que este, com águas muito mais limpas e cristalinas, Há! se vocês pudessem voar até lá e morar neste novo lago.
Os peixinhos disseram:
É que pena que a gente não pode ir até lá, Há Dona Garça, a Senhora é que podia levar-nos, ajude-nos.
Dona Garça disse: Bem que eu gostaria de ajudar, mas eu estou velha, eu estou muito velha e cansada, eu não poderia levar muitos de vocês para lá, eu podia levar 1 de cada vez.
E os peixinhos começaram a implorar: Oh, Dona Garça, leve-me a mim primeiro, Dona Garça salve-me.
Agora a Dona Garça contente porque seu plano estava a funcionar, ela pediu aos peixinhos que fizessem fila, ela iria levar os que estivessem primeiramente na fila. Imediatamente os peixinhos nadaram e fizeram uma formação em fila.
A Garça falou:
Eu só posso levar um de cada vez, porque eu já estou velha.
Leve-me a mim, leve-me a mim.
Não, vou levar o primeiro da fila.
E a Dona Garça se aproximou do início da fila e o peixinho saltou para dentro do bico dela, ela segurou peixinho com seu o bico, bateu as asas e descolou, saiu a voar.
O peixinho todo contente no bico da Garça voando, mandava tchau para os peixinhos lá em baixo.
E os peixinhos lá em baixo diziam:
Que sortudo, foi o primeiro a se salvar.
A Dona Garça voou até além das montanhas e logo depois da montanha ela aterrou, só que não havia lago nenhum.
Quando o peixinho viu, era tarde demais, tranquilamente, ela saboreou aquele peixe e devorou aquele peixe, mas não foi suficiente para matar a fome daquela Garça malvada, mentirosa.
A Garça falou:
Oh! Arranjei um plano agora que nunca mais vou passar fome na minha vida.
A Garça ainda disposta a comer muitos peixinhos vai até ao lago.
Quando ela lá chegou, ela disse:
Olha, o primeiro já está salvo, quem vai ser o próximo?
Sou eu, sou eu, sou eu.
Então, salta aqui para o meu bico.
Com satisfação o peixinho saltou para o bico dela e a Garça levantou voo e os outros peixinhos ficaram ansiosos esperando a sua vez.
E aquele que estava no bico da Garça estava todo contente, oh, que sorte que eu tive.
Quando a Dona Garça passou as montanhas, ela desceu naquele lugar e devorou aquele outro peixinho, comeu-o tranquilamente.
Voltou ao lago, e ela disse:
Quem, vai ser o próximo?
Eu, eu, eu.
Vou levar-te a ti, salta para o meu bico e ele saltou para o bico da Garça, o terceiro peixinho.
A Garça levantou voo, atravessou as montanhas e devorou o terceiro peixinho, não havia lago nenhum além da montanha.
Assim ela foi fazendo, naquele dia a Garça comeu tanto peixe sem trabalho nenhum que ela ficou empanturrada.
Como ela não aguentava mais comer peixe naquele dia ela voltou para o lago e disse aos peixinhos:
Ai, esta missão de salvação que eu estou a fazer com vocês é muito desgastante, estou cansada, já estou velha, hoje eu não posso levar mais ninguém.
E os peixinhos insistiram, não Dona Garça, salva mais um, salve-me a mim pelo menos.
Não, amanhã, amanhã cedinho eu volto aqui.
E os peixinhos foram dormir e a Dona Garça também.
E no dia seguinte voltou a dar fome Garça e logo cedo ela foi para o lago.
Os peixes estavam à espera.
Novamente foi aquele alvoroço quando os peixinhos viram a Dona Garça.
Dona Garça, hoje é o meu dia, hoje é a minha vez, salva a mim.
Dona Garça se aproximou da beira do lago e ela pensou:
É, o café da manhã já chegou.
E ela então abre o bico e o peixinho salta para o bico dela e ela levanta voo, vai além das montanhas e comeu o primeiro peixe daquele dia.
Fez isso todo o dia e durante vários dias.
Os peixinhos acreditando que estavam a ir para a salvação, mas estavam a fazer a última viagem para a destruição. Crentes que estavam indo para o lago maior limpo e cristalino mas estavam caindo no bico de uma garça malvada, mentirosa, cruel, mas os peixinhos nem desconfiavam.
Porém naquele lago morava um caranguejo. Um caranguejo muito esperto.
O caranguejo resolveu apurar a verdade, porque ele estava desconfiado daquela velha Garça.
O caranguejo então fazendo-se de coitado foi até à Dona Garça e disse:
Dona Garça salve-me, salve-me também, não me deixe morrer neste lago, leve-me para o novo lago além das montanhas.
Dona Garça olhou para o caranguejo e viu que ele tinha bastante carne, a Dona Garça pensou:
É, já estou enjoada de comer peixe, vou variar a ementa, vou comer carne de caranguejo agora, pensou isso e se disse para o caranguejo:
Muito bem, chega perto de mim que eu vou te pegar com meu bico.
O caranguejo chegou perto dela, ela abriu o bico pegou o caranguejo e levantou voo, passou as montanhas e começou a aterrar, quando ela foi para aterrar naquele local que ela sempre descia, de longe o caranguejo viu as espinhas dos peixes que haviam sido devorados e no mesmo instante ele descobriu toda a verdade, viu que não tinha lago nenhum e que a Dona Garça estava devorando os peixinhos e que ele seria a próxima refeição da Garça, mas depressa ele levantou a sua garra e colocou-a no pescoço da Garça malvada e foi apertando e conforme ela ia aterrando ele apertava mais e mais ainda até estrangular a Dona Garça e matou a Garça malvada.
E o caranguejo voltou ao lago e contou toda a verdade aos outros peixinhos sobre aquela Garça mentirosa e cruel.

Descubra a revelação nesta Palavra ao assistir a Ilustração do Reino de Deus “A GARÇA”, contada por Juanribe Pagliarin.

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