Esse é um curta metragem de André Gonzaga.
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Era
uma vez um lenhador que acordava bem cedinho, aos primeiros raios do sol.
Trabalhava o dia inteiro, cortando lenha, e só parava no fim da tarde. Ele
tinha uma bela filha pequena e uma raposa, sua amiga, a qual tratava como bicho
de estimação e era de sua total confiança. Todos os dias o lenhador saia para
trabalhar e deixava a raposa brincando com sua filhinha.
-
Lenhador, abra os olhos! A raposa vai devorar sua filhinha. Quando sentir fome,
comerá a criança.
Um
dia, o lenhador exausto por causa do serviço pesado, ao chegar a casa viu a
raposa, abanando a cauda, feliz como sempre, saindo do quarto da criança e, ao
lado da porta, um rastro de sangue. O animal tinha a boca totalmente
ensanguentada. O lenhador tremeu, suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou
uma machadada na cabeça da raposa.
Ao
entrar no quarto, desesperado, encontrou sua filhinha no berço, dormindo tranquilamente
e, ao lado do berço, uma cobra gigante já morta. O lenhador enterrou o machado
e a raposa juntos. E chorou. Chorou. Chorou muito.
Conclusão:
Cuidado com as conversações, julgamento
e a precipitação em tomar decisões!
e a precipitação em tomar decisões!
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