domingo, 15 de maio de 2011

O Amigo que Perdoou

Pedro e Juca eram os melhores amigos.
Desde bem pequenos os dois se conheciam e brincavam juntos. Quando chegou a época de irem à escola, os dois foram juntos.


Eles estudavam na mesma escola, na mesma classe e se sentavam lado a lado na hora da aula. O tempo foi passando. os meninos foram crescendo e continuavam os melhores amigos. Agora eles já estavam com 10 anos e brincavam juntos de carrinho, empinavam pipas e andavam de bicicleta.


Certa vez, era época de férias escolares e os dois amigos resolveram ir até a praia para brincarem por lá. Eles fizeram um lindo castelo de areia, cavaram buracos, jogaram bola. Então Pedro sugeriu a Juca: -‘Vamos catar conchinhas?!’ –‘Ah, não! Respondeu Juca. –‘Vamos nadar, está muito calor!’ –‘Eu quero catar conchinhas, agente sempre faz o que você quer Juca!’ –‘Não, Pedro, eu não vou catar conchinhas. Eu vou nadar!’ E os dois começaram a discutir.


A discussão foi aumentando até que Pedro, muito bravo, desferiu um soco no rosto de Juca. Juca não se defendeu e nem atacou ao amigo! Apenas ficou muito triste pelo ocorrido.


Em vez disso, ele começou a agir de modo estranho. Ele pegou um pedaço de vara e começou a escrever umas palavras na areia. Pedro, arrependido, pelo que tinha feito, chegou próximo para ver o que Juca escrevia na areia. Quando conseguiu ver, a uma certa distância, Pedro leu a seguinte frase: ‘Hoje, o meu melhor amigo, me deu um soco!’ Pedro estava mal pelo que havia feito. Ele se aproxima e fala ao amigo: -‘Juca, me desculpe pelo que eu fiz. Eu estou muito arrependido. Vamos nadar?’ E os dois foram nadar. Brincaram bastante na água do mar. Pedro sabia nadar muito bem. Juca, pelo contrário, não sabia nadar. Ele só sabia brincar na água.


E os dois ficaram uns bons tempos brincando. Só que, não perceberam que estavam cada vez se afastando da praia e indo em direção ao fundo. De repente Juca não sentia mais o fundo da praia com os pés e veio uma forte onda e ele começou a engolir muita água. –‘Socorro! Gritava Juca. Socorro!’ Pedro ao perceber que seu querido amigo estava se afogando, nadou rapidamente até ele, o abraçou e começou a nadar de volta para a praia, puxando o amigo, que estava exausto (cansado) de relutar com a água. Quando chegaram à praia, depois do susto, os dois amigos ficaram uns tempos deitados, um do lado do outro, contemplando o céu, sem dizer nada!


Então Juca se levantou e pegou uma pedra e foi correndo até uma grande rocha que havia por ali. E num grande esforço foi escrevendo na rocha usando a pedra que estava em suas mãos. Pedro foi se aproximando e ficou observando o amigo, enquanto ele escrevia na rocha. Quando Juca terminou de escrever, Pedro leu as seguintes palavras: ‘Hoje, o meu melhor amigo, salvou a minha vida!’ Pedro, feliz e confuso ao mesmo tempo indagou: -‘Juca, eu não entendi o que você fez. Quando eu lhe dei um soco, você escreveu na areia. Agora que eu te salvei, você escreveu na rocha. Por quê?’ E Juca respondeu: -‘Pedro, as coisas ruins que acontecem na vida, a gente deve escrever na areia, porque na areia o vento e a água podem apagar. Aí a gente se esquece delas. Mas quando acontecem coisas boas em nossas vidas, a gente deve escrever na rocha, onde o vento e a água não podem apagar. As lembranças de coisas boas devem permanecer para sempre no nosso pensamento. Mas, as coisas ruins devem ser esquecidas.


Pedro entendeu a lição, e a partir daquele dia a amizade deles foi fortalecida!

"Em todo tempo ama o amigo, e na angústia nasce o irmão!"
Provérbios 17.17

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(*Postado com Permissão)

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