quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Aborto


Aborto - Legalizar
ou criminalizar

A expressão “aborto” se caracteriza pela morte do embrião ou feto, que pode ser espontânea ou provocada. Anomalias cromossômicas, infecções, choques mecânicos, fatores emocionais, intoxicação química acidental, dentre outros, podem ser considerados como sendo exemplos desse primeiro caso, que ocorre em aproximadamente 25% das gravidezes. Ele é caracterizado pelo término da gestação de menos de 20 semanas, sendo o sangramento vaginal um forte indício de sua ocorrência. Mais de 50% dessas situações diz respeito a alterações genéticas no embrião.

Abortos provocados consistem na interrupção intencional da gestação. Quanto a isso, acredita-se que ocorram aproximadamente 50 milhões desse tipo de caso em todo o mundo, sendo a Romênia a campeã em número de abortos por habitantes.

Nas clínicas, os métodos mais empregados são a sucção, dilatação, curetagem e injeção salina, sendo esta considerada uma prática segura, desde que seja feita nas primeiras semanas de gestação, e praticada por equipe qualificada. Como pesquisas recentes sugerem que fetos são capazes de sentir dor, embora bem menos intensa a partir da décima sétima semana de vida, estuda-se a possibilidade de aplicação de anestesias em fetos dessa idade em diante.

Em nosso país, exceto em casos de estupro, ou quando a mãe corre risco de vida (aborto sentimental, moral ou piedoso; e aborto terapêutico, respectivamente), este ato é proibido por lei. Existe, entretanto, uma situação em que o aborto pode ser concedido legalmente, sendo relativo à gestação de feto com graves e irreversíveis anomalias físicas ou mentais, como anencefalia; desde que haja o consentimento do pai, e atestado de pelo menos dois médicos.

Apesar da reconhecida ilegalidade de outras práticas além das citadas, é sabido que muitas mulheres recorrem ao aborto utilizando-se de métodos caseiros; ou mesmo por atendimento em clínicas clandestinas. Deste ato, um número considerável destas sofre complicações, como hemorragias, infecções, perfurações abdominais, podendo desencadear em infertilidade, ou mesmo óbito (é uma das maiores causas de mortalidade materna); sendo por isso reconhecido como um problema sério de saúde pública.

Discussões sobre essa temática são, geralmente, polêmicas, já que é um assunto complexo e delicado. Argumentos como a interrupção da vida de um ser inocente frente à irresponsabilidade de sua genitora de um lado, versus a integridade do filho e da própria mãe diante de uma maternidade não desejada, são sempre pontuados.

Opiniões pessoais à parte, é fato que a educação sexual e a promoção de atendimento médico mais acessível, incluindo aí o acompanhamento familiar e psicológico, podem ser capazes de contornar consideravelmente essa questão.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Fonte: Brasil Escola

Presidenta Dilma sanciona lei

O projeto de lei 03/2013, aprovado no último dia 04 de julho de 2013, e que permite a “profilaxia da gravidez” para casos de estupro foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff (PT) na tarde desta quinta-feira.

Na data da votação, o projeto passou despercebido pela bancada evangélica por usar termos técnicos. Houve polêmica pois os parlamentares interpretam que a “profilaxia da gravidez” é uma forma de aborto. Na prática, a medida transformará em lei o fornecimento da popular “pílula do dia seguinte” por parte do governo a mulheres que tenham sido vítimas de abusos sexuais.

A presidente Dilma seguiu aconselhamento dos departamentos técnicos do governo, que recomendaram a sanção. O Ministério da Saúde já recomendava o uso da “pílula do dia seguinte” nos casos de estupro, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

Outra justificativa do governo é que a sanção da lei apenas regulamentará uma prática já usual nos hospitais, e que, a distribuição do medicamento tem garantido a redução de mortes de mulheres que, por terem sido abusadas, recorriam a abortos ilegais.

Apesar do pedido de entidades religiosas para que o projeto fosse vetado, a cúpula do governo Dilma, incluindo os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Secretária-Geral, Gilberto Carvalho, decidiu que a presidente não poderia vetar trechos de uma lei que havia sido aprovada por unanimidade pelos parlamentares.

O pastor Marco Feliciano (PSC-SP), um dos parlamentares que mais se opuseram ao PLC 03/2013 após a divulgação dos detalhes, afirmou à época que “a gravidez não pode tratada como uma patologia. Muito menos o bebê gerado ser comparado a uma doença ou algo nocivo”.

As bancadas evangélica e católica se juntaram para pedir, em vão, o veto da presidente ao projeto. O deputado Paulo Freire (PR-SP), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, esperava que a junção de quase 200 deputados fosse suficiente para fazer com que Dilma cedesse e vetasse o “projeto absurdo”.

Por Tiago Chagas, para o Gospel Mais
Fonte: Gospel +

Assista os vídeos a seguir

Debate: Programa da Gazeta 'Em Questão' - Participantes: Regina Beatriz Tavares da Silva - Com. Direito da Família do Inst. Advogados / SP; Irotilde Gonçalvez Pereira - Assist. Social do Hosp. Mun. Arthur Saboya; Márcia Tiburi - Filósofa e escritora







Opinião Pessoal

Esse é um assunto muito polêmico, considerando sua gravidade, e divisor de opiniões. Devemos conhecer a interpretação dada pelos vários setores da sociedade, inclusive os nãos cristãos. Existe um cunho social, cultural, político e religioso que embate a sua deliberação. Nesse momento devemos levar em consideração os problemas advindos da legalização do aborto, e os problemas sociais existentes por sua realização indiscriminada e ilegal. Como cristãos somos a favor da vida. Podemos e devemos declarar nossas convicções. Mas isso não impede que a sociedade tome medidas a favor da legalização do aborto. Caso isso ocorra, penso, o que a igreja tem feito em relação a isso para com seus membros! Nós sim devemos ser a parte consciente e equilibrada desse sistema, devemos dar o exemplo de uma boa conduta e de responsabilidade.

O cristão deve ter consciência de não se ter uma relação sexual, sem se precaver de uma gravidez indesejada, isso é irresponsabilidade. E caso a mulher cristã engravide, os genitores tem o dever de cuidar da criança, sem ações judiciais. Para a sociedade não cristã é comum, a relação sexual fora do casamento, em qualquer momento. E apesar das campanhas de uso de preservativos com o propósito de evitar a gravidez e DST’s, a ocorrência da mesma é enorme. Não é ensinada nenhuma moral de que: ‘não se relacione sexualmente, se não for possível naquele momento o uso de um preservativo’. Pelo contrário: ‘aproveite o momento e depois se verá o que se pode fazer, caso venha uma gravidez indesejada ou uma DST’.

O pecado tem suas consequências, e os legisladores tentam resolver isso a seu modo. Acredito que antes mesmo de protestarmos, devemos avaliar e analisar, o que temos feito ou como estão nossas igrejas. De nada adianta condenarmos ou julgarmos os outros, se dentro de nossos templos essa prática for comum, se nada for ensinado, se não houver exemplo, consciência e boa conduta. É possível que mulheres dentro da igreja engravidem, mas elas devem ter todo o apoio e amparo para não chegarem a esse ponto, o do aborto. Também quero dizer que não estou aqui para julgar as mulheres que realizaram esse procedimento. Peço apenas que Deus perdoe essas ações violentas contra o feto, e que a pessoa também se perdoe! E que haja cura e restauração para a alma ferida. E que muitas mulheres que passaram por esse procedimento possam testemunhar contra a legalização do aborto e sua instrumentalização. Que Deus nos guarde e nos dê sabedoria!

Veja A opinião dada
pela Da. Renata


Vídeo extraído do canal
Aborto Mata. Mais informações
sobre a Da. Renata acesse o link

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